A pont Alexandre III estende-se sobre o rio Seine e liga o quarteirão do Grand Palais e Petit Palais, na avenue des Champs Élysées, ao palace des Invalides e à Tour Eiffel. É considerada a ponte mais ornada e extravagante de Paris com suas lanternas renascentistas, querubins, ninfas e cavalos alados nas duas pontas. Sua construção teve início em 1896, quando o Tzar Nicolas II da Russia depositou a pedra fundamental. A ponte levaria o nome de seu pai, Alexandre III (1845-1894), simbolizando a amizade entre Fraça e Russia representada pela Aliança franco-russa de 1891.

Foi construída entre 1896 e 1900 e batizada em homenagem ao Czar Alexandre III, responsável pela Aliança Franco-Russa de 1892.

A ponte foi construída pelos engenheiros Jean Résal e Amédée d'Alby e inaugurada em 1900 para a Exposição Universal, assim como os vizinhos Grand Palais e Petit Palais. A sua construção foi considerada uma maravilha da engenharia do século XIX, com apenas um arco de ferro de seis metros de altura e 107 metros de extensão com 40 de largura. A ponte foi desenvolvida pelos arquitetos Joseph Cassien-Bernard e Gaston Cousin e sujeita a um rígido controle que impediu que o seu esplendor obscurecesse a vista da avenue des Champs-Élysées e do palais des Invalides.

Diversos escultores participaram da ornamentação da ponte. Sobre cada um dos quatro pilares de 17 metros de altura há uma estátua de bronze dourado representando a Fama lutando contra Pégaso, sendo as da margem direita do rio obras do escultor Emmanuel Frémiet e as da margem esquerda de Pierre Granet e Clément Steiner. Os leões do lado direito da margem do rio são obra de Georges Gardet e os do lado esquerdp de Jules Dalou.

No centro da ponte, debruçam-se sobre o Seine as Nymphes de la Seine com o brasão da França de um lado e do outro as Nymphes de la Neva com o brasão do Império Russo, ambas obras em bronze de Georges Récipon.