O BHV tem uma história interessante. Seu fundador, Xavier Ruel começou a vender seus produtos através de camelôs e constatou que um bom ponto de venda era essa esquina da rue des Archives com a rue de Rivoli. Ali abriu uma pequena loja e aos poucos foi anexando outros imóveis. Mas um evento extraordinário alavancou seu sucesso: em 1855 a imperatriz Eugénie, mulher de Napoléon III, passava diante da loja e os cavalos da carruagem dispararam furiosamente, Ruel por sorte estava na cena e se lançou corajosamente sobre os animais e conseguiu controla-los.

Ruel recebeu uma boa recompensa monetária e com isso ampliou sua loja e mudou o nome para “Bazar Napoléon”. E 1866 o bazar já ocupava quase todo e edifício do n. 54 e tinha três andares. Em 1912 uma grande obra é realizada e o BHV adquiriu o aspecto que tem até hoje, com a característica cúpula da esquina.

No último andar há um bom restaurante self-sérvice e uma cafeteria. O salão é todo envidraçado e fica de frente para os telhados do Hotel de Ville. A vista é muito interessante, permite apreciar detalhes da arquitetura e das esculturas que adornam o edifício. Há também um certo ângulo que permite ver o Sena e a Église St- Protais – St- Gervais.