PARIS PANORÂMICO

RESTAURANT LA TOUR D'ARGENT

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INFORMAÇÕES
www.latourdargent.com

15 - 17, quai de la Tournelle

01 43 54 23 31
Terça a sábado: 12:30 – 14:00 e 19:30 – 22:30
Fecha aos domingos e segundas e de 1º a 29 de agosto.

Metrô:
Cardinal Lemoine, Jussieu

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Este histórico restaurante se diz herdeiro de uma longa tradição que remonta ao reinado de Henri III. Em 1582 foi construído em estilo Renascença, às margens do rio Sena, um albergue batizado Hostellerie de La Tour d’Argent. Parece que o sucesso foi imediato e o próprio rei passou a frequenta-lo. Os proprietários do restaurante afirmam que durante um jantar que ficou famoso, Henri III usou um garfo por primeira vez. Outras fontes históricas, no entanto, afirmam que Henri III viu um garfo por primeira vez durante uma visita que fez a Veneza. Gostou do utensílio e o levou para Paris, onde acabou por ser adotado na corte.


O sucessor de Henri III, rei Henri IV, também se tornou cliente e concedeu ao restaurante o privilégio de usar escudos (armoiries) e a insígnia Cuisinier – Oiller–Traiteur, letreiro que permaneceu na fachada até o reinado de Louis XIV. Mais de 2 séculos depois, o maître d’hotel Frédéric Delair se tornou proprietário do La Tour d’Argent e instaurou a famosa receita do pato desossado suspenso por um garfo e sem tocar no prato, acompanhado por um molho composto com o suco da carcaça prensada. Trata-se do célebre Caneton Tour d’Argent, que a partir de 1890 passou a ser numerado e atualmente já ultrapassou o número 1 milhão.A lista de clientes célebres é interminável.


Em 1910 o restaurante foi adquirido por André Terrail e em 1936 adquiriu seu aspecto atual, com o salão no sexto andar. Para orgulho da família e de muitos franceses, quando o exército alemão invadiu a França durante a Segunda Guerra Mundial, André ergueu uma parede que escondeu a histórica cave com cerca de 400 mil garrafas veneráveis, para não ser obrigado a servir bons vinhos aos nazistas.


O cardápio no almoço custa 65 euros sem as bebidas e, no jantar, 180 euros. Quem pode pagar jura que daquelas magníficas janelas se desfruta o mais deslumbrante panorama de Paris, tendo a Notre-Dame como prima dona, e faz atéesquecer que a cozinha perdeu uma das três estrelas do Guide Michelin em 1996 e outra em 2006. Agora, além da Notre-Dame, lhe resta apenas outra estrela.